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20 de nov. de 2012

Prisão violenta causa violência nas ruas

 
Há conexão entre situação de prisões e violência nas ruas, afirma ministra
DE BRASÍLIA
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) afirmou ontem que há "uma conexão" entre a situação dos presídios com a violência nas ruas.
"O que as pessoas precisam compreender cada vez mais é que quanto pior a situação dentro dos presídios mais violência nós teremos nas ruas. Há uma conexão", disse.
As declarações ocorreram após reunião com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), na qual ela pediu celeridade na votação de projeto que cria um sistema de prevenção e combate à tortura por meio de inspeções em presídios.
"Estamos, sim, diante de uma situação de emergência. Ainda que não seja atual, que já venha se arrastando há muito tempo, não basta apenas ampliar o número de vagas."
Maria do Rosário também defendeu uma checagem das condições dos detentos que ainda aguardam condenação da Justiça. Essa triagem, diz ela, também serviria para evitar que detentos, com graus diferentes de periculosidade, dividam o mesmo espaço.
"Isso acaba contribuindo para os grupos criminosos, porque eles aliciam também pessoas que para lá vão com pequeno grau ofensivo e que acabam sendo reféns dos grupos mais organizados."
O posicionamento ocorre menos de uma semana após o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) considerar "medievais" as prisões do país.
* Da Folha de São Paulo- 21/11/2012 - Cotidiano

14 de nov. de 2012

Ministro critica prisões brasileiras

Prisões no Brasil são medievais e seria melhor morrer do que ficar preso por anos, diz ministro

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), classificou nesta terça-feira (13) como “medievais” as condições das prisões brasileiras. "Se fosse para cumprir muitos anos na prisão, em alguns dos nossos presídios, eu preferiria morrer". Ele diz ainda que “os presídios brasileiros precisam ser melhorados. Entre passar anos num presídio brasileiro e perder a vida, eu talvez preferisse perder a vida. Os seres humanos quando não são tratados como humanos eles se sentem injustamente violentados", afirmou ao responder se apoiava a adoção da pena de morte e da prisão perpétua no Brasil, em entrevista coletiva após evento sobre segurança, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo.

Cardozo diz ser contrário a ambas penas, explicando que é necessário melhorar o atual sistema prisional, ao invés de adotar essas medidas. "Não é uma postura de governante, é uma postura de cidadão que acha que a pena de morte não é solução para nada”.

(...)

Como causas da violência, o ministro apontou, além da corrupção, a impunidade e a exclusão social, onde incluiu o preconceito e a violência contra as mulheres. Embora a exclusão pela pobreza seja apontada pelo ministro como um dos fatores que impulsionam a criminalidade, Cardozo afirma que a melhoria da distribuição de renda não levou necessariamente a uma redução dos índices de violência em algumas cidades. (Com Estadão Conteúdo)
 

7 de nov. de 2012

Com salário inicial de R$ 21,8 mil, juízes fazem greve

Por aumento, juízes fazem paralisação hoje e amanhã
Associações recomendam aos magistrados que atendam somente casos emergenciais

 

Os juízes federais e trabalhistas vão paralisar suas atividades hoje e amanhã para reivindicar um aumento de salarial de 28,86%.
A categoria, que tem salário inicial de R$ 21,8 mil, afirma que o aumento serviria para recompor a perda pela falta de reajuste desde 2006.
Não há previsão de quantos magistrados efetivamente vão aderir ao movimento.
A orientação é que os juízes compareçam aos fóruns, mas atendam só emergências.
"Quem é juiz há muitos anos recebe o mesmo que aquele em início de carreira. Isso afeta o estado de ânimo", diz Nino Toldo, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). A paralisação também é organizada pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).
No ano passado, os juízes fizeram paralisação de um dia. A estimativa foi de 20 mil audiências adiadas só na Justiça do Trabalho.
A OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo) criticou o movimento, que foi classificado de "corporativista".
 
Fonte: Folha de São Paulo - Caderno PODER - 7/11/2012

1 de nov. de 2012

Música na ressocialização

Eu aprendi falar com Deus
 
do interno Francisco


Eu aprendi falar com Deus, pedi pra Ele me ajudar
Eu estou angustiado, me sentindo abandonado,

tantas lágrimas chorei.

Então comecei a dizer: - Meu Deus, me livra aqui desta prisão
eu te peço é pela dor, sou que sou um pecador, mas a Ti peço perdão.

Ele me disse:

Filho meu, fui eu quem lhe prendi para você refletir.
Eu nunca te abandonei.

Sou um Deus que te ama e para sempre eu te amarei.
Tenha mais csonfiança em mim que as grades vão se abrir.

Sou seu Pai, sou seu amigo estou sempre contigo.
Falei pro meu Filho Jesus
Ele vai te dar uma luz.
Vai apagar todas as mágoas sem deixar cicatriz,

a vitória ja é sua.
Sou Eu o Senhor quem diz.

Ele vai te libertar também vai te fazer feliz.
Eu aprendi a falar com Deus

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Publicado em 24/10/2012 por C
As pessoas mudam, ainda devemos acreditar. O lugar onde nos encontramos muitas vezes nos leva a refletir para uma mudança de vida, ainda mais quando se é envolvido por dons e talentos musicais.
OBS- O video foi feito com consentimento do próprio interno e com autorização da direção do presídio, para que as pessoas o vejam e acreditem que, com a reflexão e espera em Deus, há mudança pra melhor.

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Música  Original
Leandro e Leonardo -
"Não Aprendi Dizer Adeus"